| Newsletter
HOME
APRESENTAÇÃO
INFORMAÇÕES
HISTÓRIA
ACERVO
EM EXIBIÇÃO
PASSADAS
EDUCATIVO
CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO
BIBLIOTECA
BOLETIM INFO.
REVISTA
OUTRAS EDIÇÕES
NOTÍCIAS
AGENDA
IMPRENSA
CURIOSIDADES
III Conferências
IV Conferências
V Conferências
VI Conferências
 
Loja Online
Cedência de Espaço
Contactos
FAQ'S
Visita Virtual
Mapa do Site
Famalicão cria Rota do Têxtil
20-11-2006
Estão dados os primeiros passos para a criação da Rota Têxtil do Vale do Ave. O projecto, lançado pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, através do Museu da Indústria Têxtil, foi apresentado na passada sexta-feira no seminário dedicado ao tema “Turismo Industrial – Instrumento de Desenvolvimento Económico”. A iniciativa decorreu nas instalações do Museu da Indústria Têxtil e contou com as presenças do presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Armindo Costa, do director do Museu, o professor universitário Lopes Cordeiro, e ainda de diversos responsáveis por outras rotas turísticas já implantadas no nosso país, como a “Rota da Cerâmica”, as “Rotas do Linho e do Ouro” e a “Rota da Lã na Serra da Estrela”.

Na sessão de abertura do seminário, Armindo Costa disse que a Rota Têxtil do Vale do Ave “é um projecto eminentemente cultural, mas com uma componente turística, que deve ser devidamente explorada, para que tenha sentido falarmos no turismo industrial como factor do nosso desenvolvimento económico”.

Confiante no sucesso do projecto, o autarca salientou que Famalicão vai “tirar partido da riqueza desta rota, valorizando o seu potencial turístico, económico e cultural”. E acrescentou: “Será uma Rota Têxtil de dimensões europeias, que certamente colocará o município de Famalicão e a região do Vale do Ave nos roteiros do Turismo Cultural Europeu”.

De acordo com Lopes Cordeiro, que apresentou o projecto, “a Rota do Têxtil será uma rede de promoção turística que deverá estar no terreno dentro de dois a três anos”. O projecto encontra-se ainda numa fase inicial, tendo sido anunciadas as anunciadas as linhas gerais sobre as quais a futura rota será consolidada. Para Lopes Cordeiro, a Rota Têxtil terá como objectivos “divulgar e dar a conhecer o património industrial têxtil da região, atrair à região turistas interessados nestas realidades e fazer com que possam permanecer durante algum tempo, instalar-se, fazer compras, ira aos restaurantes, etc”. Este é, acrescentou o responsável, “mais um contributo para o desenvolvimento económico e enriquecimento local”.

MUSEU TÊXTIL NA REDE NACIONAL

Armindo Costa aproveitou a oportunidade para anunciar que está em curso a candidatura do Museu da Indústria Têxtil na Rede Portuguesa de Museus, sendo o quarto museu famalicense a integrar a rede nacional, depois dos Museus de Camilo, de Bernardino Machado e da Fundação Cupertino de Miranda. Para esse efeito, o autarca lembrou alguns dos últimos investimentos, nomeadamente a melhoria e ampliação das instalações e a aquisição de novas tecnologias, abrindo uma página na Internet, colocando o Museu Têxtil em todo o mundo à distância de um clique. Armindo Costa frisou que a aposta da autarquia no Museu da Indústria Têxtil “é apenas uma gota no oceano de investimentos municipais na área da Cultura”.

Neste âmbito, o edil sublinhou que o Museu Têxtil, enquanto unidade com vocação nacional, consagrada ao património da indústria têxtil, “é um projecto cultural que tem sido muito acarinhado pela Câmara Municipal, em especial nos últimos cinco anos”, salientando que “este museu assume-se como uma mola impulsionadora da preservação e de valorização do património industrial, sendo único à escala regional”.

Para Armindo Costa esta aposta na Cultura “é uma opção consciente” do município, “investindo na preservação do património, na criação de infra-estruturas e na dinamização dos equipamentos culturais, fornecendo condições para a formação e o lazer das pessoas”.

Recorrendo a um estudo da União Europeia, o presidente da Câmara de Famalicão lembrou que a cultura contribui com 2,6 por cento para o Produto Interno Bruto dos 25 países da união, mais do que o imobiliário ou a venda de automóveis. “Em Portugal, a Cultura já é o terceiro sector a contribuir para o PIB, com um peso de 1,4 por cento, a seguir aos produtos alimentares e aos têxteis”, sublinhou.

Neste momento, o Museu tem em marcha um programa comunitário sobre “O Futuro da Memória da Indústria Têxtil”, visando a recolha de testemunhos orais, a preservação e o estudo da documentação dos arquivos empresariais. “É um projecto que vai permitir reunir o espólio das maiores empresas do Vale do Ave, facto que tornará o centro de documentação deste museu essencial para a preservação da memória desta indústria, permitindo aos investigadores apurar e avaliar o verdadeiro papel económico e social do têxtil no desenvolvimento do país”, salientou o autarca, adiantando que “ainda há dias, o Museu recebeu o arquivo empresarial da têxtil Sampaio Ferreira, de Riba de Ave”.
topovoltar
 
Copyright © 2006 Município de Vila Nova de Famalicão. Todos os direitos reservados. | handmade by brainhouse
Política de Privacidade | Centro de Apoio ao Consumidor